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Por que a CNA Rompe o Silêncio e Pressiona Brasília por uma Agenda Econômica Efetiva

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que tem à frente o produtor  João Martins, divulgou uma carta aberta nesta semana com críticas contundentes à condução política do país, rompendo com o tradicional tom diplomático que marca suas manifestações públicas.

A nota, intitulada “A economia brasileira à margem de uma agenda política sequestrada”, representa um movimento calculado para reposicionar o setor agropecuário como ator estratégico na defesa de um ambiente econômico estável, previsível e voltado ao futuro.

No documento, a CNA coloca que os três Poderes da República atuam em desalinho com as necessidades do Brasil real.  Sem citar diretamente nomes, a entidade sinaliza que o setor produtivo vê o ambiente político como um entrave direto ao crescimento da economia.

O posicionamento da entidade mostra que o setor vê um risco crescente em continuar alheio ao debate público, sobretudo em um momento de tensões externas (como a tarifa dos EUA sobre produtos brasileiros) e internas (como a insegurança jurídica e as discussões tributárias).

A carta é um movimento político calculado, com objetivo reforçar o protagonismo institucional do setor agro e pautar o debate econômico longe das polarizações. E uma tentativa de colocar o agronegócio como fiador de uma agenda racional, de crescimento e previsibilidade, em contraposição ao ambiente político volátil.

Alerta de perda de protagonismo internacional

A CNA aponta que o Brasil está desperdiçando a chance de consolidar sua imagem como fornecedor estratégico de alimentos, energia limpa e minerais críticos, sobretudo em um momento no qual o mundo busca segurança alimentar e fontes sustentáveis. A menção ao episódio envolvendo o presidente dos EUA, Donald Trump, e a reação política interna mostra a preocupação com a diplomacia contaminada por disputas domésticas.

“O Brasil, que deveria estar consolidando sua posição como fornecedor estratégico de alimentos, energia limpa e minerais críticos, volta às manchetes internacionais não por suas oportunidades, mas por suas ‘crises políticas pessoais’ internas”, diz a carta.

Ruído institucional e instabilidade jurídica

A CNA destaca que o  poder Legislativo não atua em consonância com as prioridades da economia e critica o protagonismo do Judiciário, mesmo reconhecendo que, em parte, ele é legítimo.  O efeito geral, segundo o texto, é a deterioração da estabilidade institucional. Segundo a CNA, os dois poderes estão contribuindo para um ambiente de instabilidades. Esse cenário prejudica a previsibilidade regulatória e a confiança empresarial, pilares centrais para o setor agroindustrial e os investimentos estrangeiros.

“O Judiciário […] alimenta uma instabilidade constante”, afirma, como crítica à judicialização excessiva, o que expõe o temor de que mudanças normativas imprevisíveis afetem setores como licenciamento ambiental, inovação agrícola, propriedade de terras e exportações, entre outros temas.

Crítica direta ao governo Lula

“O governo atual é muito culpado também”, diz a carta. Ainda que sem citar o nome do presidente, a entidade responsabiliza o Executivo por reforçar antagonismos políticos, manter a polarização e não liderar uma agenda pacificadora. Ao tratar adversários como inimigos, segundo a CNA, o governo contribui para um ambiente que afasta investidores e emperra decisões de médio e longo prazo.

Chamado à racionalidade econômica

A Confederação faz um apelo direto por reformas estruturais, segurança jurídica e estabilidade institucional. Essa é uma pauta histórica do setor agro, mas agora vem acompanhada de uma crítica explícita à politização excessiva da vida nacional, vista como um obstáculo concreto ao avanço da economia.

“Precisamos de reformas estruturais que destravem o crescimento”, afirma a CNA.  O recado é que a paralisia política compromete temas urgentes para a competitividade do Brasil, como a reforma tributária, os marcos regulatórios e a segurança jurídica para investimentos.

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